Passo por uma repartição pública
Com seus arquivos cinzas
E os ventiladores ligados
Com suas hélices girando
Vagarosamente
São três da tarde
Um funcionário público assobia
Enquanto mexe em uma pilha de papéis
E um copo de café morno repousa sobre sua mesa
Ele boceja e olha para o relógio
Que acaba de marcar
Três e sete.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
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